
O poder da comunicação criativa no B2B começa com o branding (parte 1)
À medida que a novidade do marketing digital desaparece, fica claro que a verdadeira batalha não é de competição, mas de equilíbrio: • Curto prazo e longo prazo • Digital e tradicional • Tática e estratégia • Mídia e Criatividade.
Paulo Lima
Um fato sobre nosso universo para começarmos esse artigo: nós estamos muito mais acostumados a falar sobre branding B2C do que B2B. Os exemplos, cases e estudos são, na grande maioria, de mercados em que uma marca cria relevância para o consumidor final.
Por isso, quando conheci os estudos do “The B2B Institute” do LinkedIn, minha mente se abriu em dezenas de pedacinhos inspirados em insights de diferentes estudos que esta necessária abordagem é capaz de gerar.
Como profissionais de branding, é extremamente importante não apenas “replicar” conceitos que funcionam bem para marcas mais focadas no B2C para focarmos nas características particulares de mercados onde empresas vendem para empresas.


Fonte: https://advids.co/
Um destes estudos, o “Cashing In On Creativity”, apresenta uma crise criativa no marketing impulsionado por diferentes fatores como o aumento do imediatismo nos negócios, a mudança do foco da mídia tradicional para a digital, a dificuldade contínua em medir a eficácia criativa e a mudança nos relacionamentos entre empresas, agências e consumidores.
O foco nas métricas de curto prazo do marketing de desempenho causou um grande impacto nas campanhas orientadas a longo prazo. Mas como falamos na news sobre brandformance, estamos vivendo um movimento de valorização e até mais compreensão da importância de aliar essa corrida do curto prazo com branding.
À medida que a novidade do marketing digital desaparece, fica claro que a verdadeira batalha não é de competição, mas de equilíbrio: • Curto prazo e longo prazo • Digital e tradicional • Tática e estratégia • Mídia e Criatividade Cashing In On Creativity . The B2B Institute at LinkedIn
Essa abordagem gera diversas discussões relevantes para o mundo B2B, mas hoje quero focar neste dado apresentado pelo estudo: Um criativo poderoso pode ser de 10 a 20 vezes mais eficaz em vendas do que um criativo medíocre.


Criativos mais poderosos começam com o branding
Mas, como podemos pensar além da atratividade pontual em um criativo que visa melhorar métricas de marketing para um trabalho que impacte toda narrativa de marcas B2B?
A criatividade em um negócio pode ser usada de forma isolada ao branding, mas fazendo isso perde muita força com métricas importantes. Pois, quando ligada às diretrizes de marca, impulsiona suas campanhas por meio de uma linha narrativa que se conecta à definição da plataforma da marca como posicionamento, personalidade e propósito.
Em mercados B2B, é comum encontrarmos categorias inteiras com narrativas visuais e verbais muito próximas. Sabe aquela foto de duas pessoas de gravata dando as mãos em uma mesa de negócio? Ou então estruturas verbais apoiadas em “nosso diferencial é qualidade”, “visamos o seu sucesso” ou “X anos de tradição”? Tudo isso, obviamente, pode ter valor, mas dificilmente gera diferenciação e conexão emocional a longo prazo.
O impacto emocional e a criatividade podem gerar resultados relevantes também em taxas de cliques, geração de leads, taxas de conversão e custo de aquisição. Além disso, aumentar a probabilidade de uma marca vir à mente em uma situação de compra é um dos objetivos do branding, e anúncios criativos podem contribuir para aumentar a intenção de compra do seu potencial cliente. B2B pode significar uma empresa que gera valor e vende para outra empresa, mas o impacto e a decisão é feita por pessoas.
Na próxima news eu concluo este artigo com dicas para seus criativos se alinharem ao branding e criar marcas mais fortes no B2B. Nos vemos na próxima semana.



