Só é possível definir uma estratégia quando você estudou a cultura da marca, do mercado, concorrentes e consumidor.
O que compõe a plataforma da marca?
Enquanto o mercado compartilha em sua maioria a ideia do que é uma plataforma da marca, o mesmo não acontece sobre sua estrutura e o que a compõe.
É quase impossível encontrar dois modelos idênticos de plataforma de marca de diferentes estrategistas. Isso porque isso depende muito de algumas questões, como:
a maneira como enxerga o branding
o que considera como objetivos do branding
como entende o surgimento e o motivo de se fazer branding
qual é sua formação
Eu fiz uma lista aqui de alguns conceitos que costumam estar presentes em diferentes modelos de plataforma de marca:
DNA (essência, big idea)
Posicionamento
Arquétipos
Personalidade
Benefícios
Atributos
Promessa
Proposta de Valor
Propósito
Valores
Pilares
Essas são algumas das definições possíveis dentro de uma plataforma da marca. Confesso que já vi muita gente usando também definições de identidade verbal como manifesto, tagline, tom de voz e storytelling. Mas eu prefiro separar da estratégia porque acredito que a identidade é mais flexível e mutante, enquanto a estratégia precisa ser consolidada a longo prazo, é preciso ser fiel à estratégia.
Como definir a estrutura da sua plataforma da marca?
Não existe uma regra exata a ser seguida. Durante todos meus anos de consultoria e cursos, mudei algumas vezes já a minha plataforma, por mais que a essência seja a mesma. Aprendi também que as vezes é preciso menos para concretizar mais. Há uns 10 anos, minha plataforma contemplava muito mais itens do que hoje. Mas quantidade não quer dizer qualidade. Inclusive, ter muitas definições pode confundir mais do que esclarecer e orientar.
Não há regras em como estruturar, mas eu acredito muito que qualquer plataforma de marca precisa seguir essas diretrizes:
Ter uma definição que norteia toda a plataforma e representa o que a marca é em poucas palavras (na minha metodologia, uso a alma de marca)
Deixar claro como a marca se diferencia (posicionamento e/ou proposta de valor costumam cumprir bem esse objetivo)
Definir atributos (uso a personalidade de marca)
Ter uma definição que gera um vínculo com as pessoas e sociedade (como arquétipos, propósito e/ou promessa de marca)
Ter seu modelo de plataforma de marca definido é mais um passo para vender e criar projetos de branding. Ainda indico você ler as duas últimas news se você está em um processo de estudos para criar marcas fortes:
5 indicadores de branding para uma cultura de métricas
O ano em que o branding e a performance irão andar mais juntos do que nunca!
Ah, e claro! Se você quer fazer parte das próximas turmas do Praticando, é só deixar seu nome na lista de espera clicando aqui. Por lá teremos mais teoria, modelos para usar no seu trabalho e se aprofundar nas principais definições como Posicionamento, Propósito, Arquétipos, Essência e Personalidade.
Espero que esse conteúdo tenha te ajudado a se aprofundar um pouquinho mais no mundo do branding :) um abraço e até semana que vem.